quarta-feira, 21 de março de 2012

Comunicação - Do Grito Ao Satélite





     Desde os primórdios , os integrantes de pequenos agrupamentos humanos tentavam achar modos de se comunicar. Começaram por uma espécie de mímica: gestos, gritos, uma comunicação primária para exprimir suas idéias. A partir daí surgiu a linguagem: palavras usadas para descrever objetos.
     Depois dessa linguagem primitiva desenvolvida pelos povos pré-históricos, eles aprenderam algo revolucionário, que deu início ao que conhecemos hoje como escrita. Tudo começou com desenhos que seguiam uma ordem e narravam uma história coerente. Estes desenhos então evoluíram para o surgimento de letras e sílabas.
     O Jornal Impresso, porém, remete a milhares de anos adiante, pois somente surgiu por volta de 1600, após a invenção da tipografia. Mas mesmo antes disso, houve as chamadas "gazetas manuscritas", embora com repercussão bem menor que a do jornal impresso.
     Em 1958, João Lobosque Neto, na cidade de São João Del Rei, lançou um periódico datilografado (exceto pelas manchetes, que eram escritas à mão com tinta hidrográfica) e com cópias tiradas a carbono, que eram afixadas por ele em lugares movimentados da cidade.
     Com as diversas formas de divulgação, impressão e publicação de jornais, chegamos a conclusão de que a palavra "jornal" significa toda e qualquer publicação dotada de atualidade, periodicidade e variedade de matéria.
     Há controvérsias a respeito de qual povo deu início ao jornal na Antiguidade, os mais próximos disso são os romanos. Este povo utilizava com frequência a comunicação por mural, como os "Annales Maximi": a redação em uma tábua branca denominada "álbum", afixada anualmente diante da casa do Pontíficie, registrando os nomes dos magistrados, textos de leis, datas de festas solenes, entre outros.
     Quando Júlio César assumiu o Consulado, criou algo semelhante: a "Acta Diurna Populi Romani", que a princípio levava diariamente informações oficiais ao conhecimento do povo, mas que aos poucos se modificou, tratando dos mais diversos assuntos, desde a vida privada do Imperador e sua família, até crônicas sociais e descrição de fatos cotidianos ou incomuns.
     Nos dias de hoje, notícias, avisos, entre outros, também funcionam como os antigos murais romanos ou o jornal do poste: são afixados em paredes, murais, paradas de ônibus, até em postes, mesmo, ao invés de vendidos em revistarias, divulgados na internet e etc.




quinta-feira, 8 de março de 2012

Dos ossos à tecnologia

     Assistimos hoje à uma versão condensada do clássico de Kubrik,  "2001 - Uma Odisséia no Espaço". Um pequeno vídeo que mostra cenas de dois grupos de macacos em uma disputa, ambos com as mesmas habilidades, até que um deles descobre um novo instrumento: pedaços de ossos, que são usados como armas, levando o grupo que os usa, à vitória.
     Este fato nos remete à própria evolução humana ao longo da história, e a descoberta de uma nova ferramenta,  a tecnologia. O progresso tecnológico nos proporcionou avanços jamais imaginados, e continua crescendo cada vez mais rápido. Se uma vez eram necessários 10 anos para descobrir a cura para uma doença, hoje talvez em meses essa cura seja inventada.
     Nos tornamos até mesmo dependentes da tecnologia, mas, afinal, por que não depender de algo que facilita de mil formas nossa vida? Por que não depender disso para a vitória?